A Osteopatia Craniana foi criada em 1939 por Willian Gardner Sutherland, que, aluno que Andrew Taylor Still, observou movimentos intrínsecos do crânio e estabeleceu cinco princípios: existe uma mobilidade rítmica do crânio inerente à medula espinhal; existe flutuação do líquido cefalorraquidiano conhecido como “Movimento Respiratório Primário” (MRP); existe um envelope membranoso em torno do cérebro e da medula espinhal, as meninges, que junto com a tenda do cerebelo e a foice do cérebro funcionam como "membranas de tensão recíproca"; existe movimento rítmico e sincronizado nos ossos do crânio, e por fim, existe um movimento rítmico entre a articulação sacro ilíaca, sincronizado com o movimento do crânio por meio da dura-máter.
Relação ossos da cabeça com o corpo
Os ossos da cabeça estão ligados entre si por membranas intracranianas. Estas não devem apresentar aderências para que seja possível a mobilidade entre eles. Uma aderência membranosa pode produzir restrições de movimento no forame magno, nas três primeiras vértebras cervicais, no sacro, no cóccix, em orifícios intervertebrais e etc...
As fáscias viscerais se aderem principalmente sobre o osso occipital e esfenoide, desta forma um transtorno orgânico (visceral) pode repercutir sobre a mobilidade dos ossos cranianos.
Encurtamentos e contraturas do sistema muscular também podem influenciar a mobilidade craniana. Principalmente quando ocorrem em músculos que se inserem em ossos que compões o sistema crânio-sacral. Como por exemplo: trapézio, esternocleidomastóideo, piramidais e etc...
Assim, as técnicas cranianas podem classificar-se em: técnicas circulatórias (dirigidas à drenagem dos seios venosos e do sistema arterial), técnicas funcionais (dirigidas ao funcionamento das articulações cranianas, as suturas), técnicas estruturais (de modelagem, diretas, miotensivas, gatilhos suturais, “thrust” articular.
A osteopatia craniana não é somente indicado para tratamento, mas também prevenir futuros problemas, tais como:
O tratamento compõe-se no toque leve do osteopata a fim de detectar restrições e desequilíbrios no sistema cranial. Isso é feito por meio do monitoramento do ritmo do fluido cerebroespinhal em seu fluxo pelo sistema. Estes movimentos podem ser detectados em qualquer parte do corpo, mas com mais facilidade no crânio, sacro e cóccix.
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