05/07/2022 Osteopatia - A base e os princípios de Sutherland e Barral

W.G. Sutherland, o pai da Osteopatia Craniana ou Craniossacral, que há quase um século atrás voltou a sua atenção para o sistema nervoso central, juntamente com seu sistema meníngeo, incluindo-os no tratamento manipulativo e osteopático,  introduzindo o fenômeno da respiração primária e desenvolveu a osteopatia craniossacral.

 

Seu trabalho, seguido por autores como John Upledger e tantos outros, colocou definitivamente o sistema nervoso dentro do tratamento manipulativo,  tornando a avaliação e tratamento do sistema neuromeníngeo e craniossacral um ponto obrigatório. Dentro da sua abordagem uma especial atenção foi dada também aos nervos cranianos.

 

O diagnóstico e tratamento do Sistema Craniosacral por meio de toques suaves e precisos nos ossos da cabeça, coluna vertebral e sacro, melhorando o funcionamento do sistema nervoso central, e consequentemente, ativando a capacidade de auto cura do corpo, promovendo um profundo relaxamento e sensação de bem-estar em todos os níveis: físico, emocional e mental.

 

A Terapia Craniosacral (TCS) é uma evolução da Osteopatia Craniana e tem como base o acompanhamento da movimentação sutil dos ossos que formam o sistema craniosacral, liberando tensões profundas, aliviando a dor, disfunções e melhorando o desempenho e a saúde de todo o corpo.

 

A TCS atua no equilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo, descarregando o Sistema Nervoso Simpático se ele estiver muito ativado, e estimulando o Parassimpático para relaxamento nos casos de estresse, insônia, ansiedade e vice-versa nos casos de depressão e cansaço crônico. Assim, promove um profundo relaxamento e sensação de bem estar, a respiração torna-se fácil e livre, e ocorre um estado de suspensão e paz mental, o mesmo estado de meditação profunda que pode ser atingido por outros métodos.

 

Jean-Pierre Barral é mundialmente famoso por ter criado a Manipulação Visceral e introduzir definitivamente o tratamento visceral na Osteopatia. Mas, como ele próprio diz, sendo fiel aos princípios osteopáticos: “não se pode ser especialista em apenas uma parte do corpo”. 

 

O trabalho de Jean-Pierre Barral e Alain Croibier sobre o tratamento direto do sistema nervoso se alimenta do conhecimento de Sutherland e dos estudos sobre as relações entre mecânica e fisiologia do sistema nervoso de David Butler, mas não é igual a nenhum deles.

 

Todos os órgãos, assim como todo o corpo, estão em movimento constante e em sincronia entre si e com todas as estruturas que os rodeiam. 

Quando essa sincronia estiver perturbada, estamos diante de uma disfunção osteopática visceral. Essas disfunções são caracterizadas por víscero-espasmos, diminuição da mobilidade e motilidade da víscera, diminuição da vascularização, ptoses viscerais, aderências decorrentes de inflamações, infecções, intervenções cirúrgicas, traumas, postura incorreta por demasiado tempo, entre outros. 

Na visão osteopática, essas alterações viscerais também podem ter origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal. 

Ele percebeu que as manipulações da coluna alteravam o funcionamento dos órgãos e se propôs a estudar o caminho contrário: se as manipulações das vísceras alteravam os sinais clínicos da coluna.

 

De forma geral são descritas 3 técnicas de correção das disfunções viscerais:

 

Técnica direta:  são caracterizadas pela ação ativa do osteopata, que impõe um vetor de força, utilizando direções determinadas pelos parâmetros de restrição

Técnica indireta:  são caracterizadas por uma discreta ação específica do osteopata em resposta aos movimentos sutis revelados pelo tecido

Técnicas de indução: o osteopata segue a motilidade em disfunção de determinada víscera e aplica uma leve acentuação ao final do ciclo predominante, a fim de normalizar sua motilidade.

 

Estas novas técnicas para o tratamento do sistema nervoso são originais e únicas. 

 

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