24/01/2023 Efeitos da bandagem terapêutica em crianças com síndrome de down

Descrita há mais de um século por John Langdon Down, sendo caracterizada pela presença de um cromossomo a mais nas células, acarretando alterações no desenvolvimento motor, físico e intelectual, ocorrendo então, na maioria dos casos, a trissomia do cromossomo 21, onde existem 47 cromossomos em suas células ao invés de 46, como a maior parte da população.

 

Um aprofundamento maior sobre o conhecimento da Síndrome em diversos aspectos, para que as informações de novas descobertas sobre a mesma, cheguem aos profissionais que trabalham em escolas e/ou instituições de ensino e saúde, pois, em um estudo referente a conceitos de saúde/doença, inclusão/exclusão e representações sociais relacionadas a SD, mostrou a presença de ideias estigmatizadas e uma certa rotulação em relação às pessoas com SD

 

O paciente com SD, pode apresentar algumas ou muitas das características da Síndrome (ALMEIDA; GREGUOL, 2020), porém, tratandose das características clínicas que ocorrem com mais frequência, podemos citar o atraso mental, a hipotonia muscular generalizada e a dismorfia facial (ALAO et al, 2010), sendo importante ressaltar que o reconhecimento oficial dessas características pode orientar o profissional para o diagnóstico da SD (EID et al., 2021).

 

Sobre o tratamento fisioterapêutico de crianças portadoras da SD, existe um em ascensão, que é o uso das Bandagens Terapeuticas que promovem benefícios notórios ao paciente, como: fornecer estímulo proprioceptivo, alinhar os tecidos fasciais, auxiliar na remoção de edemas e hematomas, aliviar a dor e fornecer estímulo para a musculatura (KASE; WALLIS; KASE, 2003). 

 

Ou seja, a bandagem juntamente com o treino de equilíbrio e marcha, proporcionam a esse paciente um avanço mais rápido e significativo quanto aos atrasos motores, já que o aumento de propriocepção está totalmente ligado a sensações proprioceptivas de cada indivíduo. 

 

Crianças com SD devem ser estimuladas a atividades que promovam o desenvolvimento das estratégias de controle postural. O déficit no controle postural da criança com SD pode afetar a vivência de novas experiências motoras, por conseguinte interferir no seu desenvolvimento global, inclusive no processo de aprendizagem. A promoção de estímulos ao desenvolvimento motor da criança com SD, portanto, com ênfase na aquisição e melhora do controle postural, é fundamental (LEITE, Jessica Cristina et al.,2018).

 

A Fisioterapia em estimulação precoce para crianças com SD é de grande valia e muito eficiente, pois o fisioterapeuta tem a autonomia e habilidade promissora para ganhos e contribuição no DNPM

 

A BT por sua vez, melhora a função da fáscia, músculos articulações, força e alcance de movimento, além de tonificar ou inibir a miofascia, superar a dor, reduzir a estase linfática e sanguínea, estimular a propriocepção, melhorar o movimento e a coordenação (GRAMATIKOVA, Mariya; NIKOLOVA, Evelina; MITOVA, Stamenka, 2014).

 

O método utilizado apresentou-se eficaz na correção de eversão em crianças com SD, com alterações significativas na musculatura hipotônica melhorando também a frouxidão ligamentar, promovendo maior estabilidade postural, é melhor desempenho funcional. Seria fundamental que os profissionais da área levassem em consideração a melhora significativa, para ser colocado em prática em pacientes de SD o uso de BT, e mais estudos poderiam ser realizados.

 

Referência

 

Barreto, et al. EFEITOS DA BANDAGEM TERAPÊUTICA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA POSTURA ADEQUADA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN


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