Considerada uma ciência terapêutica natural, a Osteopatia é fundamentada em profundos conhecimentos de anatomia e fisiologia do corpo humano. Utiliza-se de uma abordagem diagnóstica ampla cujo objetivo é evidenciar as disfunções da mobilidade articular em particular e tissular em geral, partindo do princípio que elas contribuem para a alteração do equilíbrio da saúde.Sua prática terapêutica, exclusivamente manual, considera o indivíduo em sua globalidade e em relação com o meio ambiente.
O tratamento manipulativo osteopático (TMO) constitui um conjunto simultâneo e consecutivo de diagnóstico e tratamento manual, que pode combinar-se com outros tratamentos ou técnicas, por exemplo, sobre a dieta, atividade física, postura ou conselhos.
Os osteopatas aplicam o TMO - Tratamento Manipulativo Osteopático para tratar gestantes e crianças que apresentam uma grande variedade de condições pediátricas. A Osteopatia está classificada pela Organização Mundial de Saúde no grupo de TM/CA (Medicina Tradicional/Complementar e Alternativa) e integra o conjunto das PICs – Práticas Integrativas e Complementares.
Existem evidências científicas de que a abordagem osteopática pode reduzir a ocorrência de complicações gestacionais, reduzir significativamente o número de dias de internação de prematuros e disfunção gastrointestinal, produzir modificações clínicas positivas na intensidade da dor e incapacidade funcional em mulheres com dor lombar/pélvica no pós-parto, reduzir sintomas do trato urinário em mulheres, contribuir para a melhoria das assimetrias cranianas em lactentes e que exame osteopático neonatal pode identificar indivíduos predispostos a desenvolver plagiocefalia.
A abordagem osteopática na gestante e no bebê respeita os princípios osteopáticos, porém requer uma metodologia diagnóstica e terapêutica próprias e conhecimentos específicos sobre a gestação e o recém-nato.Alterações estruturais e biomecânicas na gestante ocorrem em decorrência ao crescimento do feto, aumento da inclinação pélvica,modificação na circulação dos fluidos corporais e modificações hormonais.
O acompanhamento pré-natal com tratamento manipulativo osteopático (TMO) pode reduzir a ocorrência de complicações gestacionais, durante o trabalho de parto e o nascimento, presença de mecônio no líquido amniótico, parto prematuro, parto cesariana, utilização de fórceps.
As gestantes devem ser tratadas pelo osteopata uma vez a cada trimestre, o que significa também o tratamento precoce do futuro bebe. Inconvenientes da gestação podem ser evitados por uma abordagem osteopática, que pode também melhorar as condições para o parto.
O osteopata examinará o bebê dos pés à cabeça avaliando o comportamento de todo o corpo , incluindo a coluna vertebral, pelve, tórax, pernas e cabeça. O lactente sem desequilíbrios físicos encontra-se em ótimo estado para lidar com demandas e mudanças durante a vida, não somente as demandas de um desenvolvimento normal, mas também os eventos inesperados como acidentes, quedas, doenças e traumas emocionais.
Os principais sinais que sugerem a avaliação osteopática incluem irritabilidade, choro excessivo, alterações nos padrões de sono, dificuldades no aleitamento e distúrbios alimentares problemas digestivos (cólicas, flatulência excessiva, refluxo), assimetrias de face/crânio, infecções recorrentes (olhos, ouvido) e assimetrias/dinâmicas (preferência amamentação).
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REFERÊNCIAS
Ana Paula Antunes Ferreira; Grace Alves Ferreira. Contribuições da osteopatia: período peri e neonatal. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 1, n. 2, p. 275-281, oct./dec. 2018.